sábado, março 01, 2008
No consultório da consciência pública
Marcelo do BBB 8 é sem dúvida uma figura.
Quem acompanha a atração percebe que ele é um dos mais controversos e ao mesmo tempo interessantes personagens que já passou por lá
Marcelo, que é conhecido por "Dr."( entenda-se psiquiatra)é ao mesmo tempo o médico que vê com imparcialidade e o paciente que precisa de seus próprios serviços.
A hilária charge em que ele troca de lugar nas duas funções foi, sem dúvida, didática.
Mas nem tudo são risos.
Marcelo, ao perder o controle num barraco homérico com Fernando, demonstrou que a pressão do confinamento não é para qualquer um.
Há de se reconhecer que em situações extremas, ações extremas são aceitáveis, mas Marcelo perdeu o foco.
Em sua mente metódica, o jogo deve ser um jogo de verdade, sinceridade e valores e ai está o erro.
A essência do BB é resistência, de suportar relacionamentos com estranhos e por fim de suportar o isolamento em si próprio.
A questão é: Marcelo está preparado para essa tarefa? Acho que não
Alias esses dias ouvi uma coisa interessante: Gy vive sem Marcelo, mas Marcelo não vive sem Gy. Sábia revelação.
Já em sua consulta não solicitada com Thatiana, chegou ao limite.
Mexeu com quem estava quieto, e pior com quem é mais frágil que ele.
Ao meu ver Tathi é uma mulher em formação e neste processo de formação encara dúvidas como qualquer outro ser humano.
A questão é que Marcelo por ter um grande porte e modo fime de falar( leia-se intimidador) provocou o desnecessário; fez ela se expor de forma abrupta.( claro que por descontrole dela mesma)
Se ele como um homem de 31 anos decidiu espontaneamente se expor, problema dele.
Não deve-se exigir algo semenlhante dos outros.
Estava lendo um livro e do nada avançou com verdades que o incomodavam sobre uma menina levemente bêbada com a desculpa de que ela deveria ser verdadeira.
Uma covardia.
Nesse jogo de mostra e esconde, em que nem sempre a verdade manda, Marcelo se revelou claramente duas pessoas distintas: o médico e o paciente.
Como médico usou de seus conheçimentos para, de alguma forma, influenciar os outros participantes por saber mais sobre o funcionamento da psiqué humana; deu certo até certo ponto.
Como "paciente brother", brigou, gritou, falou mal de outros brothers e cometeu o pior dos pecados; se julgar acima do bem e do mal, sendo mais são que os outros.
Erro de operação.
Por isso, Marcelo...Bye
*Imagem - Grupo Vigor Mortis - Peça Morgue Story
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
O tempo é o senhor das coisas.
Com ele a evolução e maturidade vêm de forma gradual.
Nada mais lógico que seja assim.
Alias tudo tem seu tempo, hora de se aquietar, de maturar, de refleter e claro de agir.
Os movimentos internos sempre tão lentos e invisíveis como quem tateia no escuro direcionam o futuro.
Futuro agora não tão incerto, não tão medroso,não tão assustador, aplainado, tranquilo como quem abre a janela recebendo a brisa sem pressa, pois a vida é assim também.
Que venha a vida do tamanho que vier, na intensidade que se propor e escolher, sem pressa, exageros , na real, essa sim sempre necessária.
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
quarta-feira, janeiro 23, 2008
Heather Ledger 1979-2008
Tanta gente burra e sem graça pra morrer e logo um dos melhores atores de uma geração me morre de um jeito desses...
Uma pena! Realmente uma perda de peso. Todos seus filmes eram muito bons( especial atenção para a Ultima Ceia, e Brokeback Mountain.
Fica aqui o meu adeus com um dos ultimos trabalhos do ator australiano no filme Batman( com lançamento para Julho/2008)
segunda-feira, janeiro 21, 2008
BBBesteirol -Observando o vazio
A ideia de observar estranhos numa situação extrema assim como ratos numa caixinha transparente foi, sem dúvida, um chamariz sem precedentes com o lançamento do BB no Brasil.
A ideia é tão simples e rasteira que beira o simplório: pessoas confinadas são filmadas 24 hrs ao dia e tudo é televisionado como atração ou entretenimento.
E é só.
A graça de tudo fica por conta da edição que transforma o dia a dia ordinário em algo com significado e claro pela mente do telespectador que vê e dá sentido a trivialidade ali mostrada
A parte psicológica do programa é sem duvida uma das partes mais interessantes pois acontece de tudo: com 3 dias de confinamento( e a cachaça) perfeitos estranhos fazem juras de amor e pactos de sangue reais; por conta disso formam-se casais de emergência movidos mais pelo instinto do que pela razão e por fim a choradeira pela eliminação de alguém provando que ali se vive num palpável micro-mundo de perdas e ganhos.
O que realmente me impressiona é a importância que o brasileiro dá a esse tipo de atração, me parece que pela falta de opção na TV aberta, termina-se engolindo qualquer coisa sem muito questionamento, alias qual a relevância de um BBB na vida das pessoas?
Por que 17 milhões de pessoas( seria tudo isso mesmo?)"votam", interagem nesse tipo de programa?
E o grande porquê:Por que a vida de estranhos é foco de observação tão atenta do público e da mídia: Eis as questões a serem repensadas.
Ao meu ver não existe utilidade real nesse tipo de programa, que não gera nada além de verbas publicitárias e milhões de molóides ligados a uma realidade externa, falsa e por fim produzida
Sem hipocrisia: quem vê o BBB deixa de se atentar a própria vida e aí está o escapismo perfeito: se esconder na existência e experiência dos outros em detrimento da sua própria observando o vazio pleno e quem sabe o vazio da sua própria existência.
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sexta-feira, janeiro 18, 2008
Ode to the presumption of being nothing
Nothing so magnificent as the knowlege of being
Being alive, aware and asleep
Felling the light of sun while it burns you out so merceless
The wind freshly takes your senses away
The greenish trees so impossible to explain touchs the invisible part of being
And when the eleven suns rises so fast it´s time to move
Move foward, in time to something bigger assuring the presence of some kind of presumption that leads to no pressure, no pain and no doubts: being nothing is a delight to the soul and a gift to the body.
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