Por mais “lugar comum” que possa parecer, percebo cada dia mais que a construção da paz começa no individual e depois se enraíza no grupo.
Toda vez que digo que estou sobre controle e em paz, termino gritando no transito, buzinando histericamente pra quem me fecha e por aí vai. A questão é: como as minhas ações influenciam o dia-dia dessas pessoas? O que elas tem a ver com meu mau humor?
Nada.
Por mais subjetivo que esse assunto possa parecer, é assim que as coisas são: você age aqui, aparece ali, afeta os outros pro bem ou pro mal.
Olhando de forma macro, o “morde- assopra” do G 8 é vergonhoso e segue a mesma regra descrita acima: falam uma coisa mas faz outra.
Conversando com amigos sobre os ataques aos trens de Londres fui lembrado de que tudo é uma questão de exposição na mídia.
Algum dia a opressão sistemática dos paises ricos não se voltaria contra eles, cedo ou tarde?
Perguntas no ar:
Alguém se importa com os milhares que morrem na Guerra diária do Iraque ( civis em sua maioria)?
Na balança da consciência o que pesa mais: a morte de 50 ingleses que iam para seus trabalhos ou a de 1000 africanos infectados pelo HIV sem acesso aos medicamentos básicos de controle da doença ?
Não há respostas definitivas...Não há melhor ou pior, são todas vidas humanas, não é mesmo?!