sexta-feira, novembro 17, 2006

Filmes, Vida e o Amor


Pronto, terminei minha monografia, digo nossa, pois estou em dupla , sempre me esqueço( eu e esse meu egocentrismo)
Ela versa sobre as estruturas dos roteiros, explico: como as histórias são contadas , seus desenvolvimentos, pontos de descanso, cenas de informação e o clímax é claro...
Depois de nossos estudos, percebemos que as historias são cíclicas e muitas vezes repetitivas....nossos filmes preferidos são em suma resultado de uma mesma estrutura só com personagens diferentes....quem gosta de “Uma Linda Mulher”, termina gostando de “Para sempre Cinderela”, Green Card –Passaporte para o amor” e por ai vai....
O mesmo acontece em outros gêneros como comédias e os filmes de ação com seus finais hollywoodianos e finais felizes...e quem se importa em critica-los? Adoramos eles! Precisamos deles! Nos impulsionam a uma vida melhor.
Fazem parte de nós de nossa memória afetiva e obviamente visual.
Filmes em sua essência são resultado de recortes do cotidiano, as melhores partes, os momentos mais belos, as tardes mais calmas e por fim os luares mais estrelados com um beijo coroando uma vida toda de sofrimento e por fim o AMOR...haa o amor, existe algo mais sublime que o amor ou melhor, filmes de amor? Revelam nossa fragilidade , nossa necessidade intrínseca pelo próprio amor...os ricos também sofrem por amor vide “Sabrina” e outros procuram tanto o amor que terminam por perde-lo vide “Closer”.
Quero dizer que a vida de verdade ( e não a estilizada ) acontece aqui fora, não na virtualidade, não no ideal, mas no possível....se tomarmos os filmes como nossos padrões absolutos para nossas realidades com certeza nos frustraremos....
Digo isso pois as mulheres são as mais prejudicadas por essas fantasias esquizofrênicas...o casamento como único fim, a figura da mulher perfeita, a padronização da beleza esmagam as mulheres do outro lado da tela, aquelas sentadas no escurinho do cinema...
Por fim devo “defender” o cinema( como se ele precisasse disso)
É uma arte lindíssima e de extrema relevância para nossa sociedade e civilização, sempre abrindo portas, horizontes e trazendo perspectivas diversas da do espectador. Sem o cinema seriamos menores, ignorantes sobre nossa própria realidade e desconectados do todo, mas como tudo na vida, deve ser usado com parcimônia e relativismo.
Portanto tome tudo de bom que o cinema pode lhe oferecer: chore , ria , se deixe emocionar...pois a própria vida é assim; comédia, ação, drama, suspense tudo numa vida só.
A sua vida.


Abs

quarta-feira, novembro 15, 2006