Depois da “babação de ovo” da minisserie JK sobre a figura do ex-presidente, não dá pra não pensar melhor sobre a figura do “construtor de Brasília”
Quem viu a miniserie e tem um pingo de senso critico viu a manipulaçao descarada da personalidade de JK sempre tentando pintá-lô como alguêm integro, inabalável, reto, em suma, a perfeição em pessoa.
Não era bem assim.
Como a própria miniserie mostrou ( num mea culpa explicito) JK foi mulherengo ( segundo as contas dos historiadores 1 amante foi pouco pra ele) e ergueu Brasília com mãos de ferro levando em conta o cronograma apertado e assim derubando a visão mostrada de um homem paciente e “legal” no meio das obras.
Na verdade, quem levou mesmo Brasília nos ombros foram os “calangos” ou como outros chamam "candangos"
Outra coisa que me irritou em JK foi o excesso do “ar burgues” .
As dezenas de festas, almoços, jantares mostrados só encheram lingüiça na história e deram conta do mundo burgues da época esqueçendo do aperto que a populaçao em geral passava com a inflaçao e a guerra.
Mas, não se esperava outra coisa de uma miniserie da Globo.
Outro ponto interessante levantado foi o da transferencia da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasilia.
Meu amigo da facu Nelson http://www.sedentario.org/blog/ fez uma observação muito interessante e pertinente sobre o assunto a qual só reproduzo aqui.
O exemplo vêm da Alemanha .Bonn era a capital da Alemanha Ocidental até a reunificação.
A capital foi tranferida para Berlim, e até aí tudo bem.
A diferença veio no modo de transição.
O governo alemão prometeu por 30 anos subsidios a Bonn até que se reestruturase considerando a perda que há na mudança da máquina governamental.
E o que isso tem a ver com o Brasil?
Muita coisa.Guardada as devidas proporçoes, o Rio de Janeiro se viu abandonado com a mudança da capital federal.
Dezenas de milhares de pessoas dependiam diretamente da máquina governamental que de uma hora para outra desapareçeu levando consigo seus dividendos.
Sem emprego e oportunidades, todo mundo sabe o que aconteçe:marginalidade e pobreza.
JK que se julgava um grande estrategista e um grande presidente esqueçeu desse “pequeno grande” detalhe e hoje temos a cidade do Rio de Janeiro como um dos lugares mais violentos do mundo.
Com uma guerra civil instucionalizada e um dos maiores exercitos paralelos do trafico de drogas mundial
Em parte culpa de JK, que segundo as palavras do próprio Nelson é indiretamente o maior genocida do Brasil.
E vcs , vêem dessa forma?
COMEMTEM
OBS:( meu pc está sem corretor ortográfico, favor não reparar nos erros!)
