sábado, dezembro 22, 2007

Até 2008...



"Que o caminho venha ao teu encontro
Que o vento sopre sempre a teu favor
Que os raios do sol aqueçam a tua face
E que as chuvas sejam brandas nos teus campos
E ate nos encontrarmos outra vez
Que Deus te segure na palma da sua mão!"

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Critica - Caché


Caché é um filme europeu feito por um dos mais renomados diretores europeus e tudo isso já diz muito sobre o que esperar de um filme como esse.
Longos planos, câmeras fixas, diálogos duros e uma certa falta de cromaticidade fazem de Cachê realmente um ícone de sua categoria.
Para audiências ocidentais e desabituadas, Caché é simplesmente monótono e pouco criativo por entregar seus segredos fácil demais e por ser o retrato hermético de uma micro historia sem personagens envoltos em explosões ou historias de amor; Caché é seco e ponto final.
Por outro lado sua realização é impecável, precisa, calculada e o plot não deixa de ser interessante pendendo muito mais para o drama do que propriamente ao thriller que tanto evoca possuir.
Cinema de primeira

Elenco:
Juliette Binoche, Daniel Auteuil
Direção: Michael Haneke
Roteiro: Michael Haneke

RECOMENDO!

quarta-feira, dezembro 05, 2007

2° regra




" Cães de briga não serão mais aceitos no pátio, Favor não insistir"

quinta-feira, novembro 29, 2007

1° regra



“Nós fomos feitos para viver a luz da vida e não na escuridão.”

quarta-feira, outubro 10, 2007

Fábrica de celebridades

MUITO BOM - 5 ESTRELAS!
Tempo médio de leitura: 4 min e 35 sec


Por Carlos Alberto Di Franco

O culto à frivolidade e a submissão à ditadura dos modismos têm ocupado espaço em alguns setores da mídia. No imenso shopping das futilidades, promovido pela força do negócio do entretenimento que tudo banaliza e transforma em espetáculo, há prateleiras para todos os gostos. Vivemos sob o domínio do inconsistente e sucumbimos à tirania do politicamente correto. O fenômeno, no entanto, não admite explicações unilaterais. Existe, freqüentemente, uma forte relação de amor e ódio, uma paradoxal cumplicidade entre a mídia, suas estrelas e a opinião pública.O décimo aniversário da morte da princesa Diana, evocado em agosto deste ano, ainda repercute na Europa. Lady Di, mítica combinação de charme e tragédia, foi um paradigma de fenômeno midiático. Reações emocionais e julgamentos precipitados prejudicaram, à época, a análise da cobertura. Os paparazzi, cortejados pelo subjornalismo, foram lançados ao fosso da execração pública. Não se trata, agora, de tentar absolver o comportamento aético desses profissionais do drama humano.

Mas não é razoável reduzir todo o show midiático ao cruel pragmatismo dos representantes do jornalismo mundo-cão. A fábrica das celebridades, então e agora, depende de uma complexa linha de montagem: a síndrome de Cinderela, o sensacionalismo da imprensa e a intensa demanda social de frivolidade.Diana sucumbiu à síndrome de Cinderela. Vítima de uma situação para a qual não estava preparada, acabou se transformando num produto do show business. Embora lamentasse o assédio dos paparazzi, Lady Di, num paradoxal movimento de autodestruição da sua intimidade, procurava o flash dos tablóides. Suas atitudes não se distinguiam das de outras musas do teatro das vaidades. Ela era uma figura pública que escancarava seus próprios segredos.

Basta pensar, por exemplo, nas surpreendentes revelações sobre sua vida íntima ao repórter Andrew Morton. Ela foi uma vítima de sua própria, voluntária e misteriosa exposição à mídia.Mas a fábrica das celebridades não se esgota no mágico e dramático itinerário das Cinderelas. O sensacionalismo transforma a vida num contínuo programa de auditório. A obsessão seletiva pelo underground da vida tem transformado páginas de comportamento num autêntico compêndio freudiano. Biografias não-autorizadas não têm repercutido apenas nas páginas dos tablóides. Maledicência e agressões abusivas à intimidade parecem estar imunes aos critérios de qualidade editorial. O strip-tease da intimidade, ridículo e forçado, ganha status de informação relevante. O que importa é chocar.A lembrança da trágica morte de Diana escancarou também outro ângulo da fábrica de celebridades: a crescente demanda social de futilidade. Muitos dos que choraram o triste destino da princesa de Gales foram os mesmos que se deleitaram com as suas aventuras amorosas. Rigorosamente os mesmos que compravam os jornais que depois condenaram.


A indignação da opinião pública contra setores da imprensa, compreensível e lógica, não pode ocultar o seu lado hipócrita e esquizofrênico. Como disse alguém, se fizermos uma análise séria, descobriremos nesse caso, e em outros análogos, para além dos fotógrafos, dos jornais, das celebridades, um culpado maior: a sociedade contemporânea, que se compraz na frivolidade, na vulgaridade e nas aparências.É preciso, contudo, fazer uma ressalva: o mercado não pode ser um álibi para justificar a prática de verdadeiras delinqüências editoriais. Não devemos atuar à margem do mercado, mas não podemos sobrevalorizá-lo. Jornalismo desvinculado do mercado gera moralismo e chatice. Mas jornalismo refém do mercado escorrega fácil para a irresponsabilidade editorial. O culto da frivolidade indica inconsistência editorial. A passionalização da notícia, festejada num primeiro momento, acaba produzindo cicatrizes irreparáveis na credibilidade. Os jornais precisam captar os sinais de uma demanda reprimida de qualidade informativa.Meus freqüentes contatos com repórteres, editores, professores e estudantes, em seminários, reuniões e consultorias, têm sido um observatório privilegiado para mirar e pulsar o sentimento de um público qualificado. Segundo alguns, o jornal, tradicionalmente forte no tratamento da informação, tem sucumbido às regras ditadas pelo mundo do entretenimento.


O esforço para conquistar novos leitores, legítimo, urgente e necessário, tem partido de uma premissa estratégica equivocada: tentar imitar o modelo eletrônico.Na verdade, é preciso travar a batalha dos conteúdos. O que vai agregar novos consumidores é uma ágil e moderna prestação de serviços, é o resgate da reportagem de qualidade, é a matéria que ultrapassa a superficialidade televisiva, é a denúncia bem fundamentada, a pauta criativa, o texto elegante e bem escrito. É necessário surpreender o leitor com matérias que rompem a monotonia do jornalismo de registro.A imprensa européia, especialmente a espanhola, tem avançado magnificamente no jornalismo de cidadania. A cobertura oficialista e declaratória tem sido substituída pelo levantamento dos problemas reais que afetam a vida das pessoas. Menos Brasília e mais Brasil real, diríamos aí. É uma fórmula que aproxima os leitores dos seus jornais. Não devemos imitar a televisão, nem ceder ao seu inigualável poder de fabricar celebridades. O nosso negócio é outro. É oferecer informação útil e qualificada para a navegação num mundo cada vez mais complexo e fragmentado.
O show business é uma realidade, mas ainda há espaço, e muito, para o jornalismo de qualidade.

Carlos Alberto Di Franco, diretor do Master em Jornalismo, professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco - Consultoria em Estratégia de Mídia E-mail: difranco@ceu.org.br

domingo, setembro 23, 2007

A essência do homem


Basta um eclipse para percebermos a nossa mais profunda fragilidade.
Por alguns minutos nossos conceitos são rapidamente postos em cheque; e se tudo permanecer escuro? e se a luz não voltar, seria o fim de tudo?
O frio que toca a pele e a penumbra são um prenúncio de que algo não vai bem.
O universo em conjuntura se alinha em contraste com o nosso frágil coração que bate acelerado.
Se tal fenômeno fosse definitivo, em questão de dias morreríamos de frio, de fome, todos nós, os seres humanos, ricos, pobres, brancos ou negros.


O que podemos contra as chuvas ou o vento? e se as mares nos tomam, o que fazer? e se a terra sob nossos pés treme, a quem podemos reclamar ou imputar algo?
Por mais fatalista que possa parecer, é importante refletir sobre a essência do homem e suas parcas qualidades. Somos pó em forma humana que rapidamente se perde, que depende intrinsecamente da luz, da água e do calor.
Se nos é retirado o fôlego, a alma volta ao Criador e ao pó voltamos, sem direito a indagações e protestos. Findo nosso tempo, partimos e nada levamos daqui.

O grande questionamento é : o que são nossas lutas, brigas e contendas debaixo do sol que não geram efeitos duradouros?
E o que significa essa eterna guerra de ânimos em relação as constelações por exemplo?
Quando olhamos pro céu não percebemos nossa pequenês, uma cegueira nos toma abastecida pelo nossa pretensão de acharmos que somos algo de suma importãncia.Ledo engano; se deixarmos de existir, o universo continua a existir de forma completa
Nossa alma de origem infinita e agora decaída insiste em querer voar ou em fazer atos dignos de super-heróis que se mostram impossíveis.


Por fim, nossa essência de homem se rende ao Criador de onde provém todas as coisas e percebe que para ser feliz e se sentir completo é preciso recuar e de alguma forma descansar na certeza de que nada se é, e de que nada se leva desse louco e incerto mundo.

abs a todos COMENTEM

domingo, setembro 09, 2007

sexta-feira, agosto 10, 2007

Políticos e o uso dos meios de comunicação




Há algo mais ascintoso do que ver um representante legalmente eleito pelo povo se esbaldando na TV achando que está na piscina de casa? Acho que não. Politica e comunicação de massa sempre andaram de mãos dadas especialmente no Brasil, e exemplos claros não faltam : Rede Globo e os militares é o maior deles e prova de como a esfera pública de uma mídia, se mal utilizada, torna-se criadouro de dominação.

O fenómeno não é novo e nem uma exclusividade da minha cara Cidade verde, mas exige um mínimo de análise. Por quê? Explico.
Se um deputado, vereador, governador ou seja lá que cargo for se utiliza de meios de comunicação em TV aberta para fazer os famosos "programas policiais ou de denúncia" ele presta um serviço de utilidade pública, até aí louvável. ( aliás qualquer um poderia fazer isso)

O problema está na figura pública temporariamente convertida em showman, de âmbito eminentemente privado revestido de verbas publicitárias, oferecimentos e outros , ou seja , as duas figuras se misturam numa promiscuidade perigosa e distorsiva sem a clara definição de onde começa uma e termina a outra .

Na mente do público leigo e menos avisado( o público alvo desse tipo de programação) acontece o que pode se chamar de "inversão de papéis" cria-se a ideia de que aquele político e todos os seus feitos, não só são bons, mas merecem o voto no próximo pleito. Pela minha pouca experiência isso se chama utilização indevida da mídia.Se há a necessidade de propagandear os atos de certo político que se faça isso dentro da TV pública com a respectiva partição do tempo entre os partidos.Não na TV aberta.

Qual o perigo? Esse apresentador-politico se transformar num populista que posa com criançinhas, as beija, demostra carinho meticuloso e por fim vira o Super-homem das classes menos favorecidas.

Lugar de político não é na TV cantando moda de viola, chorando teatralmente, se irritando com as ofensas ao bem público, ou ainda se promovendo de forma tão explicita.

Lugar de político é na tribuna, na base eleitoral, em contato com o povo, com as caras nos livros de direito procurando brechas de fazer o dia a dia do povo um pouco melhor. E ali fazer a diferença, ou seja, no lugar que lhe cabe, nem mais nem menos.

Situações como essa precisam de uma regulamentação pois o público e o privado terminam se misturando e aí mora o perigo. Publicidade dos atos se diferencia em gênero, número e grau de promoção pessoal. São coisas distintas.


É de se admirar que não hajam protestos contra isso, o que falta acontecer? Boa pergunta
Escolhe, ou um ou outro, ou é assistente de palco do ridículo ou deputado, vereador ou seja lá o que for. OS DOIS NÃO PODE E NEM DEVE!
Políticos que "fazem" ( entregam casas, óculos, muletas) para depois mostrar (e com esse fim em mente) deveriam sofrer algum tipo de advertência, sem demagogia
Há lei contra( exceto em período eleitoral) ? não
Mas é ético? igualmente não

Políticos sérios e mais comprometidos com a ética do que com seus merchadising deveriam se abster de tal prática, mas aqui é o Brasil e funciona a "lei do sinal vermelho", ou seja, se um foi o outro vai atrás para aproveitar a deixa. Bom senso mestre é o que falta a esse tipo de gente que se julga "comunicadora" da verdade popular, dos tramas humanos se encarregando de apoiar os mais carentes, mas que no final das contas secretamente anseia somente o poder a longo prazo e a divulgação de seus feitos de caridade em tempo oportuno: nas eleições.
Jogo sujo de primeira grandeza.
Sugiro uma lei clara contra esse tipo jogo duplo em todas as esferas sejam elas federal, estadual ou municipal.

Enquanto políticos se utilizarem da midia de forma errónea e em benefício próprio( mesmo que indireto) a democracia plena vai ser um estrela apagada.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Fora do ar por uns meses

Quem precisar entrar em contato comigo, mande pro faf1981@gmail.com

Até a próxima


Fábio

sábado, julho 28, 2007

Um momento afinal de contas, um momento afinal.

Por Fábio Fernandes



-Não se morre numa terça-feira, pensou com calma o passageiro enquanto tomava um suco naqueles copos de plástico típicos de avião e domava seu medo de voar.

Era sua enésima viagem, mas sempre tinha aquele suadouro, sempre. Hoje não foi diferente

As luzes longuiquas da cidade grande apareciam na linha do horizonte, mas ainda indefinidas. Ainda havia tempo para se tomar um ar, respirar fundo, mesmo que fosse aquele ar viciado de avião na esperança de que ao botar o pé no frio ar da grande cidade ele seria fresco e renovado.

Ainda havia aquele momento de preguiça em que as revistas são enfadonhas, a conversa com estranhos é indesejada e a presa de tocar os pés no chão é maior que o desejo de brincar de pássaro em pleno final de tarde.

A aeromoça disfarça com inúmeros sorrisos as dores no pé pelo incomodo salto alto e sonha com o momento de tirá-los e poder ver os dedos ao ar. Uma outra passageira com as luzes acessas sobre sua cabeça observa a foto do filho com carência explícita almejando o momento do reencontro, nada repreensível afinal de contas.

Logo atrás dela uma família de retorno das férias revê as fotos da praia e com um dejá vú observa as luzes da cidade já claras naquele quebra-cabeças de bairros, ruas, avenidas tão espetaculares com a recém chegada da noite chuvosa.

A vida é feita de momentos pondera um executivo em seu indefectível terno surrado com o lap top aberto á sua frente enquanto termina um relatório chato e previsível.

Ele pensa: sair do aeroporto, 20 minutos, chegar em casa mais 1 hora, alimentar o gato, regar as plantas e tomar um banho remidor por tantas horas apertado naquele terno.Nada mais justo. As luzes se tornam nítidas e os carros e os grandes congestionamentos estão ali para quem quiser ver; aquele respiro de alívio é geral pois se chega a um destino, vindo das férias, do trabalho, da visita aos avós, ou ainda indo para o próprio casamento, indo de encontro ao desejo tão irrefreado de amor; tudo numa tarde de terça-feira chuvosa onde realmente nada acontece.

A altitude diminui e as vozes dos alto-falantes são padrão sobre ás quais não se dá a importância devida.

Os prédios se aproximam e um dos passageiros considera com seus botões miúdos: " Como alguém consegue morar aqui com tanto barulho a todo hora? Deve ser um karma."

O silêncio toma conta do ambiente pois em momentos como esse, conversas são desnecessárias e o única aceitável é aquela interna do tipo :" tudo vai dar certo e só mais um pouso..." seguida de sinais da cruz, o apego aos crucifixos e os olhos e dentes apertados na agonia sem som.

O baque do toque no solo sinaliza o alívio geral e o barulho ensurdecedor das turbinas demonstram a grandiosidade do feito humano; máquinas que voam! Grandissíssimo avanço.

A pista corre rápido demais assim como o tempo de uma vida e na iminência da velocidade desigual considera-se uma arremetida, uma nova oportunidade absolutamente excepcional.

Todos com seus cintos apertados, respeitando o aviso de não fumar e de não usar aparelhos eletrônicos, vê-se alguém já com as malas em mãos na presa de se viver algo lá fora de relevância descomunal, fazendo valer a pena todas as horas de desperdício, sentados e imóveis brincando de pássaros que voam por entre os céus.

Um momento de reflexão. Esse não seria o primeiro pensamento de alguém que está prestes a desembaraçar e que em 4 longos minutos vai encontrar o chão que seus pés tanto pedem, os parentes que tanto ama, o táxi que tanto almeja e por fim o beijo que os lábios ordenam, mas é necessário refletir sobre o ontem, sobre o hoje e o amanhã.

Naqueles rápidos 13 segundos transformados em 3, refletir: cada um considera sua plena individualidade e seus destinos agora mútuos. A aeromoça olha naqueles rostos anônimos com comportamentos sempre tão iguais. Os passageiros olham a aeromoça em sua impassível elegância, sentada perfeitamente composta sem medo algum.
-Deve ser a experiência de anos, julgam eles.

As luzes passam ligeiras e quando a vida vira à esquerda e passa pela avenida do destino, o momento de reflexão cessa.

E percebe-se que momentos são só momentos e que afinal de contas se precisa deles, um momento afinal, momento de refletir sobre o hoje, sobre a vida, sobre o beijo perdido e a ausência.
Um momento apenas.


* HOMENAGEM AOS PASSAGEIROS DO VOO DA TAM E SEUS PARENTES

quarta-feira, julho 25, 2007

As good as it gets....





Como é bom tirar um tempo pra vc e poder rir dessas dificuldades superficiais que julgamos de suma importancia.

Nesse fds pude re-assitir "Melhor é Impossivel" de 1997 com o maravilhosos Jack Nicholson, Helen Hunt Hunt e Greg Kinnear; nada melhor para desanuviar esses achimos e perceber que tudo pode mudar, bastando um empurraozinho de si próprio.

MUITO BOM, RECOMENDO!

segunda-feira, julho 09, 2007

Estupidez ilimitada por Contardo Calligaris

Está com medo de tornar-se doméstica ou prostituta? Bata em pobres, índios e putasEm poucas linhas, na Folha de sexta, dia 29 de junho, Eliane Cantanhêde descreveu perfeitamente o mundo no qual é possível que rapazes de classe média queimem um índio pensando que é "só um mendigo" ou espanquem uma mulher pensando que é "só uma prostituta". Provavelmente, não teria sido muito diferente se eles tivessem pensado que era só uma empregada doméstica.É um mundo em que a permissividade é o melhor remédio contra a inevitável insegurança social. Nesse mundo, os pais fazem qualquer coisa para que seus rebentos acreditem gozar de um privilégio absoluto; esse é o jeito que os adultos encontram para acalmar sua própria insegurança, para se convencer de que eles mesmos gozam de privilégios garantidos e incontestáveis.

Como escreveu Maria Rita Kehl no Mais! de domingo passado, nesse mundo, aos inseguros não basta ser cliente, é preciso que eles sejam clientes especiais. Uma classe média insegura é o reservatório em que os fascismos sempre procuraram seus canalhas. Você está com medo de perder seu lugar e, de um dia para o outro, tornar-se índio, mendigo ou empregada doméstica? Pois é, pode bater neles e encontrará assim a confortável certeza de seu status. Aos inseguros em seu desejo sexual, aos mais apavorados com a idéia de sua impotência ou de sua "bichice", é proposto um remédio análogo. Você provará ser "macho" batendo em "veados" e prostitutas. Há mais um detalhe: a inteligência humana tem limites, a estupidez não tem. Essa diferença aparece sobretudo no comportamento de grupo. Imaginemos que a gente possa dar um valor numérico à inteligência e à estupidez. E suponhamos que o valor médio seja dois. Pois bem, três sujeitos mediamente inteligentes, uma vez agrupados, terão inteligência seis. Com a estupidez, a coisa não funciona assim: a estupidez cresce exponencialmente. A soma de três estúpidos não é estupidez seis, mas estupidez oito (dois vezes dois, vezes dois). Quatro estúpidos: estupidez 16. Cinco: estupidez 32. Curiosamente, essa regra vale até chegar, mais ou menos, a um grupo de dez. Aí a coisa tranca: a partir de dez, torna-se mais provável que haja alguém para discordar da boçalidade ambiente.

Não porque, entre dez, haveria necessariamente um herói ou um sábio, mas porque, num grupo de dez, quem se opõe conta com a séria possibilidade de que, no grupo, haja ao menos um outro para se opor junto com ele. Esse funcionamento, por sua vez, decai quando o grupo se torna massa. É difícil dizer a partir de quantos membros isso acontece, mas não é preciso que sejam muitos: um grupo de linchamento, por exemplo, pode desenvolver toda sua estupidez coletiva com 20 ou 30 membros. Em alguns Estados dos EUA, é permitido dirigir a partir dos 16 anos. Mas, em muitos condados desses Estados, vige uma lei pela qual um jovem, até aos 21 anos, só pode dirigir se houver um adulto no carro. Pouco importa que esse adulto seja habilitado a se servir de um carro. O problema não é a perícia do motorista, mas o fato estatístico de que três, quatro ou cinco jovens num mesmo carro constituem um perigo para eles mesmos e para os outros: o grupo de "amigos" potencializa a estupidez de cada um, muito mais do que sua inteligência. Talvez seja por isso, aliás, que, para o legislador, a formação de quadrilha é um crime em si. Qualquer pai de adolescente reza ou deveria rezar para que seu filho encontre rapidamente uma namorada e passe a sair na noite com ela, não com a turma dos amigos. Pois a turma é parente da gangue.


Como se sabe, o pai de um dos cinco jovens que, na madrugada do dia 23 de junho, na Barra da Tijuca, espancaram Sirlei Dias de Carvalho Pinto, comentou, defendendo o filho: "Prender, botar preso junto com outros bandidos? Essas pessoas que têm estudo, que têm caráter, junto com uns caras desses?". É o desespero de quem sente seu privilégio ameaçado: como assim, tratar a gente como qualquer um? Não éramos "clientes especiais"? Mas as frases revelam também a distância entre o filho que o pai conhece em casa (o filho que teria "caráter") e o filho que se revela na ação do grupinho (esse filho não tem "caráter" algum). O que precede poderia ser entendido como uma atenuante, tipo: eles agiram assim não por serem canalhas, mas por estarem em grupo. Ora, cuidado: o grupo não produz, ele REVELA os canalhas.

Contardo Calligaris, em texto publicado na Folha de S.Paulo.

terça-feira, julho 03, 2007

Por Gentileza, Restart


Tá ai um termo útil: restart.

Recomeço, reavaliação, mudança.

Usado muito em agências de publicidade quando um job, reprovado pelo cliente, necessita um novo caminho criativo, uma solução.


Se há momentos exatos para "restarts", o perfeito é quando se escolhe e se percebe a necessidade de um...URGENTEMENTE




Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas. Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão.

Salmos 19:12-13

quinta-feira, junho 28, 2007

segunda-feira, junho 11, 2007

Quem morre? Por Pablo Neruda

Morre lentamente quem não viaja,quem não lê ,quem não ouve musica,quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destroi o seu amor proprio ,quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito ,repetindo todos os dias o mesmo trajeto,quem não muda de marca , não se arrisca a vestir uma nova cor , ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televião o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão,quem prefere o negro sobre o branco,e os pontos sobre os iss em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos,corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho , quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo , não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não respondem quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.

Pablo Neruda

quinta-feira, junho 07, 2007

É, me enganei, Justiça mesmo só no céu...


Paris Hilton dá sua primeira declaração após sair da prisão

Paris agradeceu tratamento na prisão e disse que aprendeu muito com a experiência
Após sair da prisão, Paris Hilton deu sua primeira declaração. O advogado Richard A. Hutton trouxe a público a seguinte declaração: "Quero agradecer ao Departamento do Xerife de Los Angeles e a equipe do Centro de detenção por me tratar com justiça e profissionalismo. Vou servir os 40 dias restantes da minha sentença. Aprendi muito nessa experiência e espero que outros tenham aprendido com meus erros"

À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS

O problema médico de Paris Hilton era mental e não físico. Segundo o site TMZ, a herdeira estava à beira de um colapso nervoso e, por isso, foi
liberada da cadeia hoje pela manhã. Agora, ela fica em prisão domiciliar sendo monitorada eletronicamente.
O psiquiatra Charles Sophy visitou a socialite na cadeia nos últimos dois dias e deu o alerta sobre o estado mental de Paris. Através do médico, o xerife ficou sabendo como a prisioneira famosa estava frágil e correndo risco de surtar. Foi aí que decidiram soltá-la.
POLÊMICA
A decisão de liberar Paris para ir para casa revoltou o sindicato dos xerifes de Los Angeles. Steve Remidge, presidente da associação, disse que deram uma liberdade que Paris não merecia. "Parece que há tratamento preferencial.


Fonte:Ego

Nunca trabalhe numa agência de publicidade se vc não sabe:



1- Lidar com críticas ao seu trabalho( ele pode ser modificado por qualquer um a qualquer momento)

2- Trabalhar com 15 pessoas conversando a sua volta sobre assuntos distintos do que vc está trabalhando

3- Ser flexível e receptivo

4-Defender a sua idéia ou é timido ou ainda pouco comunicativo.


5- Administrar o mínimo de bagagem cultural( filmes, livros, música) e pô-la em prática.

sábado, maio 19, 2007

Salvemos a próxima geração

Depois de me acusarem de "atacar" o Papa no último post, aqui vai a pedrada na minha própria janela.
Abs a todos
Leiam com carinho

Reflexão — Ricardo Gondim

Salvemos a próxima geração

Preocupo-me com os futuros pastores. Quase diariamente recebo pedidos de socorro de seminaristas já confusos antes de começarem suas atividades ministeriais. Não conseguem se encaixar nos modelos mais populares de serviço cristão, não sabem quais sendas trilharão.O contexto oferece poucas opções ao jovem pastor. Caso pertença a uma grande denominação, pode ambicionar as estruturas de poder. Sabendo manter-se politicamente correto, conquistará estabilidade financeira. Se for de uma denominação pequena, se lançará numa feira livre religiosa.

O mercado religioso é inclemente; nele impera a máxima “quem não tem competência não se estabelece”. Sem o amparo de uma grande denominação, terá de fazer sua igreja acontecer valendo-se de carisma e empreendedorismo. Lamentavelmente, muitos sucumbem, partindo para a manipulação inescrupulosa do sagrado; outros se concentram em estratégias de marketing, e há os que importam modelos de igrejas estrangeiras bem-sucedidas.Cabe aos seminários o desafio de nortear futuros pastores; reitores e professores precisam questionar seus modelos; e mais: discutir os propósitos do ensino e saber se respondem aos desafios da seara.Atrevo-me a oferecer algumas recomendações aos docentes que formam novos ministros.Aconselho que alguns livros passem a ser obrigatórios. Quem lê romance capta, mesmo em narrativas fictícias, a imensidão humana. Para se inteirar da cultura brasileira, todo aluno deveria ler O Quinze, de Rachel de Queiroz, e Fogo Morto, de José Lins do Rego; para conhecer as raízes da pátria, recomendo O Cortiço, de Aluísio de Azevedo. Todos colariam grau apreciando Machado de Assis e seu “Eclesiastes”: Memórias Póstumas de Brás Cubas.As grades curriculares deveriam incluir poesia.

Cada seminarista aprenderia a esboçar alguns poemas, para não se contentar em apregoar a verdade, mas enaltecê-la com graça. Um poeta não se satisfaz em ser coerente; quer dar ritmo e formosura à sua fala. O pastor não deve buscar incutir em suas ovelhas apenas valores morais, intelectuais e espirituais. Ele deve suscitar admiração e espanto diante da majestade divina. Sugiro que os professores omitam o nome dos grandes poetas. Sem preconceitos, seus estudantes aprenderiam a gostar de Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Adélia Prado e outros.Aconselho o retorno da meditação bíblica, de aulas em que se leriam as Escrituras em silêncio. Aulas com o objetivo de inocular nos alunos o amor pela Palavra sem terem de tirar verdades práticas para um próximo sermão. Eles descobririam a riqueza de aquietar a alma e ouvir a inaudível bruma com a voz do Espírito Santo.


Os professores incentivariam que suas classes se familiarizassem com os pais do deserto. Aconteceria uma revolução, pois teríamos preces menos utilitárias e jejuns sem tentar coagir a Deus.Sugiro que os seminaristas façam estágio em três instituições: Hospital Infantil do Câncer, Associação de Paralisia Cerebral do Brasil e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. A única exigência seria que não se envolvessem com burocracias, mas estivessem em contato com as crianças. Depois, os professores pediriam uma monografia sobre cura divina. Há pouco, ouvi um pastor prometer que todos seriam curados de suas doenças. Abismei-me com sua inconseqüência. Ele provavelmente nunca conviveu com pais que lutam com deficiências genéticas.Outra idéia, é que se exija dos alunos não viverem em países do Primeiro Mundo sem antes morarem, por pelo menos dois anos, em regiões de extrema pobreza. Sugiro que se mudem para comunidades ribeirinhas do Amazonas, Sertão Nordestino ou favelas de alguma metrópole. Se alguém se sentisse vocacionado para missões transculturais, antes se obrigaria a morar em um país africano, trabalhando em alguma clínica pública para aidéticos ou num campo de refugiados de guerra. Acredito que essa medida estancaria o enorme fluxo dos que desejam emigrar para países mais abastados alegando um chamado divino.


O cristianismo não precisa advogar tanto a ortodoxia. O mundo já não se interessa pela defesa de verdades, quaisquer que sejam elas. Existe um fastio quanto a dogmatismos — ideológicos ou religiosos. O anseio é por coerência entre discurso e vida.Importa que líderes cristãos encarnem sua humanidade. Em um mundo sem ternura, precisam-se de homens solidários. Numa época em que a vida perdeu seu valor, necessitam-se de pastores que amem a justiça. Jesus nunca almejou fundar uma igreja liderada por técnicos desprovidos de alma. Ele jamais vislumbrou seu corpo resumido a auditórios lotados, e jamais aceitaria discípulos parecidos com aqueles que conspiraram sua morte.Os seminários não podem resignar-se a gerar profissionais da religião, mas servos que vivam a fé de maneira íntegra, solidária e justa. Se quisermos salvar a próxima geração de pastores, uma nova reforma precisa acontecer imediatamente. E que comece pelos seminários.


Soli Deo Gloria.

Ricardo Gondim é pastor da Assembléia de Deus Betesda no Brasil e mora em São Paulo. É autor de, entre outros, Orgulho de Ser Evangélico – por que continuar na igreja e Artesãos de Uma Nova História. <www.ricardogondim.com.br>

quarta-feira, maio 16, 2007

Esqueceram a pílula

Publicado no http://politicaecia.nominimo.com.br/?p=525

Brasil, século 21, ano de 2007. Explode a polêmica. Adolescentes podem se beijar sem namorar? “Ficar” é moralmente defensável? E o sexo antes do casamento: seria o princípio do fim da família? E a mídia, com sua insistência em desrespeitar a castidade? Terá a sociedade moderna chegado ao fundo do poço?
Repetindo: estamos no Brasil do século 21, ano de 2007 – embora as polêmicas levantadas pela visita do papa Bento 16 estejam a ponto de negar a própria passagem do tempo. Aliás, por que não discutir o maiô de duas peças e a pílula anticoncepcional? A hora é essa.
Os dogmas do catolicismo estão aí como sempre estiveram, e sempre estarão. O que espanta é a sociedade moderna entrar espontaneamente nesse túnel do tempo. Se fosse uma reviravolta da fé, ou mesmo um recrudescimento moralista, tudo bem. O chato é constatar que tudo não passa de futilidade espetacular, mero desejo de viver o “show do papa”.

Cruel ironia. A mídia que Bento 16 critica é a mesma que o mantém vivo como líder político. A mística que hoje cerca o papa é acintosamente maior do que a sua real importância. Fora dos limites do rebanho católico, o sumo pontífice é hoje um defunto político, arrastado por aí como um Quincas Berro D´Água por essa cultura do espetáculo.
É compreensível. A possibilidade de receber um líder iluminado, cujas palavras brotam com um lastro raro de sabedoria e densidade política, é tentadora para qualquer grupo humano. No caso de Bento 16, infelizmente, esse ritual está mais para claque de programa de auditório (“Devo excomungá-los, Lombardi?!”). O poder político do papa hoje é comparável ao do Rei Momo.

Não se trata de menosprezar a Igreja Católica. A questão é que a figura do papa, ao longo do tempo, cresceu e ultrapassou as fronteiras do catolicismo e da própria religião. Nessa linha, pode-se dizer que João Paulo II foi, a rigor, o último papa. Pelo menos, aquele com ascendência suficiente para influenciar um evento histórico como a queda do Muro de Berlim, que mudou o mundo. Bento 16 não tem a menor chance de afetar nem a novela iraquiana.
Não é culpa dele. Essa liderança já vinha se desmilingüindo no papado anterior, o que João Paulo II compensou com um carisma incomum e uma força missionária estupenda.

Peregrino incansável, aquele foi um papa que colocou, por assim dizer, o espírito na sola dos pés.
O papa está perdendo importância no mundo, assim como outros personagens, como o secretário-geral da ONU, vão ficando para trás na hierarquia das lideranças. Nada demais, apenas a roda da História reciclando seus símbolos. O que constrange é a sociedade insistir em idealizar um mito empalhado.

O resultado é uma onda de hipocrisia inundando o debate público como há muito não se via no Brasil. A questão do aborto, por exemplo, sempre delicada, tem sido debatida há pelo menos vinte anos à luz do dia, longe dos tabus, incorporando responsavelmente as questões de saúde da mulher e planejamento familiar – se não na lei, pelo menos na cultura. O país inclusive se debruça hoje sobre uma novíssima geração de desafios éticos, como o uso de células embrionárias para pesquisa de novas terapias. Parece inacreditável que, a essa altura, volte-se de repente a falar do aborto como sacrilégio ou não sacrilégio, num revival medieval de carona no papamóvel.

A bênção, Bento 16. Seja bem-vindo, santo padre. Mas que sua visita nos poupe de discutir se pegar na mão das moças e dançar de rosto colado é pecado venial. O purgatório é para outro lado.
PS: Adolescentes, divirtam-se enquanto é tempo.


Publicado por Guilherme Fiuza - 13/05/07 12:01 AM

segunda-feira, maio 14, 2007

O Melhor e o Pior da TV aberta no Brasil

Criticas nunca são bem-vindas, mas ainda assim necessárias. Por isso, vamos lá...

O Pior


1- Luiz Gasparetto Encontro Marcado, (Rede TV)

Quem aprecia salada de frutas conceitual, tá ai a pedida do dia. Feito sob medida pras donas de casa deprimidas e infelizes, mistura todo tipo de conselho pré moldado do tipo " vc precisa se gostar" ou o cliché máximo "não deixe as pessoas te pisarem". Com pitadas de psicologia de botequim, auto ajuda surrada e espiritismo-mediúnico de gaveta Gasparetto( é com dois "tes" mesmo) se entrega ao ridículo abisal falando como se seus conselhos valessem ouro e ele tivesse a vida mais feliz da terra ou ainda fosse o mais bem resolvido dos seres humanos.

Nota 0!


2-Gilberto Barros ( Boa Noite Brasil-Band)

Alguém aguenta esse cara?? Voz imitação do Silvio Santos, conteúdo nulo e aquela cara de "seriedade" ao entrevistar uma celebridade de 4°categoria que é tratada com todo "respeito e consideração"...poupemos e vá pra um Spá!


3-Sonia Abrãao -A Tarde é Sua(Rede TV)

Mais um trocadilho infeliz, quem sabe o valor de uma tarde não fica na frente da TV e muito menos assiste esse pseudo jornalistico com embalagem de "variedades"( que hj em dia significa nada+ nada)

Sônia, que sem dúvida é uma jornalista, não tem a mínima redéa da atração que se perde em assuntos tão rasos e insignificantes que dá par ver na cara dela o "animo e orgulho" pela atração.

Exceção feita aos merchas feitos com alegria ímpar.

O pior mesmo acontece quando ela e os "parceiros"( PA, ex BBB não sei que edição + um psicólogo!) se juntam para comentar, analisar( uau!) e prever futuros para os BBBs...Sem Comentários


4- SBT - Não se apegue a nenhuma ( eu disse nenhuma) programação desse canal, honrosa excessão feita ao chatissimo e mongolóide Chaves que nunca vai sair da grade de exibição.

No SBT qualquer programação que não agrade "o patrão" deve ser eliminada e ai está o erro craso; ceder aos caprichos e variações de humor de Silvio Santos e não ao gosto do público.

A sensação pra quem assiste ao SBT é o da indecisão crônica e de uma falta de comando sem precedentes como se ninguém realmente pensasse ali dentro, por exemplo:Cine Belas Artes exibindo "Uma Linda Mulher"! é mole?? E o que dizer das séries enlatadas e dos remakes de novelas mexicanas do tipo enche linguiça?

O único que se salva alí é o pobre do Celso Portioli que parece levar tudo numa boa; é jogado de atração em atração sem reclamar e tem seu talento disperdisado em 1578 programas de auditório pra lá insossos.

É por isso que eu digo, quem é 2° lugar sempre vai ser 2°lugar...


5- Faustão( Rede Globo)

Pertencente a um gênero desvastado e portador de uma impaciência generalizada, Faustão se irrita e irrita os telespectadores que notam o visível desequilibrio entre ele e sua produção. O pior vêm ao tentar consertar frases mal construídas ou elogiar quem não merece.
Já era...


O Melhor



1- Penélope Nova (Ponto Pê -MTV) é um refresco no meio de tanta idiotiçe e falsidade. Nas noites de sexta-feira a multi tatuada e cômica Penélope Nova comanda o divertido e didático "Ponto Pê" na MTV. O trunfo da atração é não parecer tia dando aula de sexo, mas sim uma amiga mais experiente dando dicas e aconselhando (Alias, ali não é lugar de carolices)

E só. Pê não julga as situações; analisa, pensa junto com o telespectador e ai está toda graça; ser imparcial, rasga o verbo sem dificuldades e sem receios, e para aqueles que pensam que moça é a ás do sexo, se enganam; Pê não é fã de orgias como sua aparência possa indicar e segundo ela é caseira e mulher de um homem só. Parafraseando a mesma" Que bom!"

Coerente, antenada e centrada.



2- Cátia Fonseca -Mulheres ( Gazeta-SP) Mesmo estando numa emissora minúscula, Cátia não perde seu charme e bom humor. Mais conhecida do grande público por ter substituído Ana Maria Braga no programa Note & Anote" da Record, Cátia é a simpatia e o bom senso em pessoa.Na culinária é imbatível e até na fofoca( seguida por Mamma Bruschetta.) se mostra uma excelente comunicadora.

Diverte e informa sem enrolação

domingo, maio 13, 2007

Homem Aranha 3!!!






Ainda vale a pena ver o aracnídeo na telona, mesmo com o excesso de efeitos especiais e um pequeno "deslize" no roteiro que o deixou fantasioso demais.
Tobey Maguire ainda segura o foguete em ser Spider man que se mostra um filme redondo e bem produzido.
Pros fãs incondionais que esperavam ver o dark side do herói , essa é a chance.

Recomendo!
Nota 8.5

Abs

sexta-feira, maio 11, 2007

Dica Musical


Não se engane com o rostinho de santa da moça, Amy Winehouse é puro veneno.
Com fama de encrenqueira, bêbada e problema ambulante, mas com talento um visível e voz de diva soul, Amy com seu Back to Black impressiona.
Wake up alone, Rehab e You know I am no good são só um dos destaques.
Quer quiser pode baixar o album através do link:
http://lix.in/f48b8d



Já James Morrison é também um daqueles enganos pra quem julga só pela aparência; o branquelo traz rebuliço ao ghetto soul com pegadas de blues e elementos do jazz, r&b, fazem de Undiscovered uma grata surpresa.
You gime me something e Wonderful são os carros chefe.


RECOMENDADO!

abs

segunda-feira, maio 07, 2007

Maturando embrulhado numa folha de jornal

Todos sabem bem dessa técnica milenar de maturar frutas verdes; embrulha-se no jornal, então, dias depois lá está o referido fruto maduro e caso se descuide, até podre.
Engraçado como nós somos iguais as frutas; na escuridão e na reclusão amadurecemos à força, nos erros grotescos, na vontade de sermos “sinceros” ( coisa que 99% das pessoas não entende, considerando pretensão) enfim, em toda situação, escolha ou omissão.


Embrulhados no jornal dos pensamentos e da análise, somos forçados ao amadurecimento emergencial, ao contrário, continuamos verdes, duros e insipientes.

Se é necessário, que seja assim; no escuro, sempre esperando alguém, finalmente, desenbrulhar o jornal.

Abs a todos os pacientes e raros leitores.

Fábio Fernandes


segunda-feira, abril 09, 2007

A 1° segunda feira da minha vida


Adoro chuva.
Sempre olho as nuvens procurando um sinal delas; acordo com o som dos trovões ao longe anunciando que um grande temporal vai cair e dissipar o grande calor de Cuiabá,

Nem preciso dizer que Dezembro, Janeiro e Fevereiro são meus meses favoritos pois chove praticamente todos os dias.

Gosto de ver a rua molhada, lavada, logo pela manha, aquele frescor como se a alma da gente tambem tivesse sido lavada.
Por tabela gosto de tomar banho de chuva, chuva gelada, sem nenhuma purificação ou preparação, que não sabe de onde vêm e pra onde vai.
Só chuva, raios e seja lá o que vier.

Se existe uma segunda-feira pra que uma vida começe, esse é a perfeita escolha.
É uma segunda-feira e a escolhi para que assim o seja.
Um detalhe importante: hoje está chovendo. Em Abril, um fato atípico por assim dizer.
Não menosprezo as outras segundas-feiras que vieram antes dessa, simplismente escolho essa, como marco zero.
Uma vida deve sempre começar numa segunda feira, acho eu.
Pois, não se acorda pra vida numa quita-feira á noite ou nuam terça-feira pela tarde.
Uma vida de verdade deve sempre começar com a verdade explicita, nua e crua, a verdade de cada um afinal de contas.
Sem ela a chuva perde seu efeito.
Uma vida de verdade deve sempre começar com aquela sensação de que se as coisas não serão perfeitas, serão, pelo menos, cheias de esperança, de amor e de paz, mesmo que esta última seja temporária e começe internamente.
Uma vida de verdade nunca deve começar em feriados longuiquos e falsamente idealísticos onde há ilusões de vidas perfeitas e consequentemente a falta do real.
Uma vida de verdade nunca deve começar com a autorização dos outros , mas sim com uma permissão de si próprio, longe de telefones, mas sim na grama encharcada de chuva.

Se tudo começa numa segunda feira chuvosa que tomo como minha, que seja assim; a tomo e ela me toma.

E seja o que Deus quiser.

Homenagem ao amigo Gleison.

quinta-feira, abril 05, 2007

300



Grandioso, épico, visualmente espetacular!

Nota 10!

terça-feira, março 27, 2007

A medida da mão de cada um


Caros internautas: venho aqui pra desabafar, isso mesmo, desabafar.
Cometi um "orkutcídio" há alguns dias e ainda me sinto meio desalentado e perdido.
Impressionante como nossas antes calmas vidas se "plugaram" a um sem número de recursos aos quais damos um valor descomunal.
Atrelamos nossas auto imagens à eles e não percebemos a invasão pessoal e simbólica a qual nos expomos e somos expostos.
Não somos mais nós mesmos, agora somos o reflexo de algo virtual e em alguns casos algo ilusório....
Mostramos o que queremos que seja visto, arquitetamos nossas aparições, fotos, comunidades, amigos em comum com a única função de abastecer os outros com uma imagem postiva de nós mesmos, ou seja, um teatro, um triste monólogo sem platéia
O orkut é uma ferramenta de relacionamento incrível!
Não há dúvidas disso; encontrei velhos amigos, fiz novos relacionamentos e até encontros reais.
Mas, nesse momento precisamos de coisas reais, palpáveis, de algo que nos leve á conexão.
Sobre as horas que disperdiçei fuçando perfis alheios ou pesquisando comunidades e tópicos no sense, fica a sensação de perda, e por fim de dívida comigo mesmo, um deja vú interno difícil de explicar.
Paciência, caminhemos pra frente.

Era isso; cada um sabe a medida de sua própria mão e até onde ela pode ir.

abs

Fábio

domingo, março 18, 2007

Documentários sobre gente, afinal.

É incrível como o gênero documentário sofreu profundas mudanças nos últimos tempos tanto do formato quanto no conteúdo.
Hoje documentários podem ser encontrados em cinemas (coisa rara há alguns anos atrás) e os temas base criaram asas.
Até para o público leigo que tem como principal e único acesso as locadoras de DVDs essa mudança é visível.
Quem antes estava acostumado só com os interessantes, porém enfadonhos documentários do National Geographic, hoje tem a sua disposição uma vasta gama de produtos dessa categoria.
Só para exemplificar, um dos primeiros a se popularizar frente ao grande público foi Michael Moore com seu polêmico e instigante Tiros em Columbine (Bowling for Columbine, 2002, Michael Moore) onde demonstra a irracionalidade da violência reinante nos EUA abastecida pela cultura do medo e das armas.
Outro anônimo que ganhou fama com documentários inusitados foi Morgan Spurlock com o divertido e espirituoso Super Size Me - A Dieta do Palhaço (Super Size Me, 2004, Morgan Spurlock) trazendo o lado sombrio das dietas baseadas em Fast Food.
Como experiência Spurlock comeu durante um mês todo somente alimentos do cardápio da mundialmente conhecida Mcdonald´s. resultado: ganhou peso, perdeu saúde e uma sentença : “Você vai morrer se não parar já!”
Outro que também merece lembrança é o Oscarizado “A marcha dos pingüins” (La Marche de L'Empereur, 2005, Luc Jacquet) que narra de forma emocionante o trajeto dos bichos rumo ao interior da Antártica para a procriação num jogo onde o tempo é decisivo para a vida ou para a morte. Excelente.
O Brasil também não fica de fora de produções de documentários; aqui posso citar o impactante Ônibus 174 (2002, José Padilha) que merece louvores por sua coragem e espírito investigativo.
E essa lista de exemplos poderia ser fechada com um “não tão anônimo” assim que estréia no Brasil ainda este ano: Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Truth, 2006, Davis Guggenheim) onde o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore mostra todo seu didatismo a respeito do aquecimento global e das previsões catastróficas para o clima.
Mas, o que me chama atenção atualmente nas prateleiras das locadoras é Brian Herzlinger. Nunca ouviu falar dele?
Não é para menos, Brian é um perfeito anônimo que nutre uma fantasia infantil: Conhecer pessoalmente a atriz Drew BarryMorre( ET, As Panteras)
Em Meu Encontro com Drew(My Date With Drew 2004, Brian Herzlinger)
Brian dispõe de apenas U$$ 1000 para filmar sua empreitada ajudado por dois amigos igualmente insanos sendo que deve devolver a câmera dentro de 30 dias para reaver o dinheiro.
A partir daí a teoria dos Seis graus de separação toma força, ou seja, Brian crê piamente que está a apenas cinco degraus de Drew. Ledo engano.
Mas, o que quero ressaltar não é a jornada de Brian, que por sinal é emocionante, mas sim a carga emocional que leva consigo.
Com os olhos um pouco mais afastados da histeria que circuncida Drew, e das evidentes dificuldades que um homem comum teria para chegar até ela, percebe-se que a idéia do documentário é absolutamente banal, mas totalmente envolvente; um ser humano querendo entrar em contato, conhecer outro, que mora no mesmo país e provavelmente na mesma cidade (Los Angeles, pra ser mais especifico) simplesmente pelo fato de desejar, sem máscaras ou teatros prontos.
Nada mais simplório. E ai está seu mérito: a simplicidade absoluta, o amadorismo e a força do anônimo.
A questão principal é que Brian termina por encerrar nossas fantasias mais infantis e ai está sua graça, em não se perder a essência.
Brian tem 27 anos, está desempregado, falido, é desengonçado, um homem feito que não cresceu efetivamente, estacionado nesse desejo/obsessão que termina por guiá-lo cegamente.
Olhando de fora, Brian é um típico losser para o qual tudo dá errado até o momento que decidi enfrentar sua insignificância frente ao mito de Drew e ai está sua salvação.
Na verdade, “Encontro” é incomodo, pois mexe com nossos desejos e sonhos, nosso “eu criança” e nos faz repensar sobre o que realmente desejávamos, mas deixamos para trás pela estrada da vida ( lembra quando você pensou em ser astronauta ou artista de circo?!)
Por fim, terminamos torcendo pelo tal encontro do título, e eventualmente alguma lágrima pode escapar inadvertidamente.
Jornada simples e significativa.
Nada de lua ou marte; Brian quer o chão que pisa; entrega-se ao ridículo, ou seja, a sua própria realidade.
Finalmente um documentário sobre gente normal, suas impossibilidades e vitórias, por que não?

Site Oficial http://www.mydatewithdrew.com/

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Um santo comentário...

Olah!!!!
Eu não sei por que, mas quase sempre que pesquiso algum assunto na internet ele acaba me remetendo ao teu blog... e claro que com "quase sempre" eu quero dizer que isso jah deve ter acontecido umas... quatro vezes...
Então dessa vez eu resolvi dar uma lida e curti =D voce escreve com humor e tem umas opiniões legais!!
Por que parou de escrever esse mês??
Hana

Hana : Vc é uma santa, ou um anjo eu diria...escrevo hj só pra vc...
a 1°pessoa a comentar esse ano de 2007.
Seus elogios são como balsamo, acredite, nesses periodos de depressão e esquecimento
Não tenho postado pq , veramente, ninguem lê esse blog...decidi então escrever "para fora"
Veja meus textos produzidos para o nacionalmente famoso Verdes Trigos

http://www.verdestrigos.org/sitenovo/site/cronica_ver.asp?id=1128

http://www.verdestrigos.org/sitenovo/site/cronica_ver.asp?id=1188

ok?

abs

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Piadinha..Abs a todos - 1°postagem de 2007

Five Germans in an Audi Quattro arrive at the Italian border.

The Italian customs officer stops them and tells them : "Itsa illegala to putta 5 people in a Quattro!""Vot do you mean, it's illegal?" asks the German driver."

Quattro means four!" replies the Italian official."Quattro iz just ze name of ze fokken automobile" the Germans retort unbelievingly. "Look at ze dam paperz : Ze car is dezigned to carry 5 people!"

"You canta pulla thata one on me!" replies the Italian customs officer.

"Quattro meansa four. You have a five-a people ina your car and you are therefore breaking the law!"The German replies angrily " You ideeiot! Call ze zupervizor over! Schnell!

I vant to spik to zumvun viz more intelligence!!!""Sorry" responds the Italian, "He canta comea ... He'sa buzy with checking two guys in a Fiat Uno."